sábado, 31 de agosto de 2013

Sabor a sábado #5


Este exemplar foi assado cá por casa no forno de lenha, como manda a tradição... agora só falta imaginar-me no papel de D. Afonso II, O Gordo,  com um presunto na mão...
 
p.s. convém informar que não se trata do Napoleão nem da Josefina!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

... a colher!

Hoje foi dia de fazer algumas das colheitas cá de casa... destinadas a consumo interno.
Fruta e leguminosas, para começar... e uma coisa é certa, quem semeia, sempre colhe!






quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Assim estava a manhã...

Assim, estava o sol esta manhã!
Pintado de vermelho, a parecer o planeta vermelho...
 
Assim estava o céu esta manhã!
Carregado de fumo, numa manhã que mais parecia um anoitecer...
 
E assim, se vê o país a arder...






quarta-feira, 28 de agosto de 2013

isn´t it cute? #3

Assim se faz o verão... com muita cor, com muitas flores e com muita descontração.
 


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Setembro é mês de "tournée"


Antevê-se para setembro noites bem dormidas, para os funcionários públicos que aceitem rescindir o seu vínculo com o Estado Português.
 
Como é do conhecimento geral, em setembro a Direção Geral da Administração e do Emprego Público vai levar a cabo um conjunto de sessões de esclarecimento, acerca das vantagens de um mau bom acordo entre funcionários públicos e Estado. As sessões que irão decorrer nas capitais de distrito devem ser muito ao estilo "vendedor de banha da cobra" e acredito que para além do despedimento, ainda vão ter direito a uma oferta... qualquer coisa como: aceite a rescisão e leve para casa um colchão... a pagar em prestações suaves, com o dinheiro da indemnização!
Aguarde a tournée... num lugar perto de si!

Napoleão e Josefina - upgrade

Esta noite foi mais calma para o par Napoleão e Josefina. Josefina não caiu do poleiro mas, ainda que partilhassem a mesma anafada oliveira, não partilharam do mesmo leito... dormiram em ramos separados.
Agora descidos do poleiro, anda cada um por seu lado... cheira-me a desavença conjugal!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Napoleão e Josefina - a queda


Desde sábado que há cá por casa, subentenda-se quintal, um casal de galináceos que espero com o tempo, venham a responder pelos nomes de Napoleão e Josefina. O motivo da escolha das suas graças, teve que ver apenas com o facto de a Josefina ser uma galinha cocó (galinha mais pequena que choca os ovos das galinhas grandes, por estas bandas chamamos-lhe assim), que enviuvou mal ganhou condições de viver em comunhão de leito. Portanto, Napoleão é o seu segundo marido!
 
Este casal gracioso gosta de dormir empoleirado, mas como ainda não conhecem os cantos à casa, tivemos que lhes indicar o poleiro adequado e, assim foram encaminhados para o alto de uma oliveira bem anafada, capaz de os proteger de ventos desfavoráveis. Instalados que estavam, um ao lado do outro, qual casal enamorado mas muito recato, lá ficaram no seu novo lar e residência de verão. Passadas umas horas, e como bons anfitriões que somos, resolvemos ir dar uma olhadela e... no poleiro apenas estava Napoleão... a Josefina tinha desaparecido, as hipóteses para a sua ausência foram aventadas... teria fugido, teria havido uma discussão conjugal e abandonou o lar, estaria escondida... Nada disso! Pela manhã voltámos a visitar o solitário Napoleão e Josefina, que provavelmente, passou a noite ao relento e à mercê de todos os barulhos e silêncios da noite,  já estava à sombra da oliveira, esperando pela descida em voo a pique do seu despreocupado companheiro. Napoleão estava no seu poleiro, hirto e firme a dar a sensação de total imobilidade, exatamente na mesma posição em que o tínhamos deixado no dia anterior.
 
Face ao observado, descobrimos a provável justificação para o desaparecimento de Josefina... a cocó resolveu dar um miminho ao seu marido e... ups! Desequilibrou-se! Caiu! Napoleão tendo visto o sucedido, resolveu não se mexer durante toda a noite, pois Imperador que é Imperador não cai!

sábado, 24 de agosto de 2013

Sabor a sábado #4


E para um jantar leve e fresco, uma salada colorida com cores do pomar e sabores do mar...
Bom apetite!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Adros da igreja, Pátria e Família

 
Andamos todos tão religiosos, tão devotos da fé e tão beneméritos neste país que não falta por aí, gente de boa fé a distribuir cheques à porta de igrejas na expetativa de milagres diacrónicos... pormenores aqui.
Se a ideia pega,  qualquer dia deixamos de ter um estado laico para passarmos a ter de novo, os crucifixos em colégios privados com contratos de associação escolas públicas com design by Joana Vasconcelos.
Tudo isto numa Pátria abandonada pelos seus dignos e obedientes habitantes, que ouvem as recomendações de quem a governa e que estoicamente afirma: não abandono o meu país!  Aliás, e permitam-me a analogia, um chefe de família, não importa se bom ou mau, não deixa os seus em maus lençóis, nem que para isso tenha que manter um casamento para gregos e troikanos verem.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Rainha das Romarias - report

 Como o prometido é devido...
 
O dia começou cedo naquela que é a maior Romaria de Portugal e para mim, começou já na véspera com a preparação do farnel para levar para a festa, até porque romeiro que se preze não vai de mãos a abanar.
A viagem até Viana fez-se bem, haja dinheiro que auto estradas não faltam para chegar ao destino com os bolsos mais leves. Chegada a Viana, carro estacionado e relógio a marcar 10h30min é altura de começar a minha romaria, como foi a primeira vez que fui à Sra. d´Agonia, o melhor a fazer foi seguir os outros romeiros, na esperança de que não fossem principiantes como eu.
Seguindo os meus "guias" a igreja foi o primeiro ponto a visitar como que a anunciar à santa padroeira a vinda dos seus fiéis, em redor da igreja,  os locais para o almoço de piquenique já estavam compostos com a manta de trapo a carregar com a geleira, o cesto de verga e a toalha aos quadrados.
Como barco parado não faz viagem fui eu desta vez, até ao cais onde estavam os barcos engalanados a rigor e preceito para levaram dignamente a Sra. d´Ágonia e os seus convidados, os santos padroeiros das outras capelas em procissão ao mar, lá mais para o meio da tarde. Calcorreando a rua dos vendedores, feirantes e pregoeiros, avisto outra atração, o Navio Hospital-Museu, Gil Eanes que estava aberto para visitas... com bilhete pago, não o visitei pois considerei e bem, que haveria por lá outras atrações que valeriam igualmente a pena e sem ter que abrir os cordões à bolsa.
 
Posso dizer que à medida que ia descobrindo Viana do Castelo (convém dizer que agora já ganhara alguma autonomia!), encontrava sempre algo a acontecer, como foi o caso do Concerto dado no Coreto da praça pela Banda Filarmónica de Mira, a Revista de Gigantones e Cabeçudos e a atuação de alguns grupos de bombos que quase ensurdeceram os menos servidos de ouvido, tal não era a força varonil com que ostentavam as macetas e ribombavam sonoros trovões que se arriscavam a ser ouvidos em terras de nuestros hermanos... gostei de ver a picardia com que se desafiam uns aos outros até à "vitória final"... isto após mais de meia hora a exercitar braços, pernas numa coreografia atempada e minuciosamente preparada.
Hora de dar de beber à sede, confortar o estômago e estender as iguarias numa toalha, também aos quadrados...
A tarde começou com a celebração Eucarística no Adro da Sra. d´Agonia e as pessoas já se faziam notar a umas centenas de metros, número que se avolumou aquando da procissão ao Mar. Os fiéis e forasteiros instalavam-se em bancos desmontáveis ao longo de todo o percurso e era vê-los de banquinho debaixo do braço, à procura do melhor sítio de onde pudessem contemplar a santa que os levou ali e lhes alimenta a fé durante todo o ano.
A Procissão ao Mar é o momento alto da Romaria em dia de Feriado Municipal e dia da Sra. d´Agonia e é por isso, bonito de se ver todos os barcos a reunirem-se para acompanhar a Santa e ver assim os vianenses com os seus trajes típicos a embelezarem um cortejo carregado de emoção e sentimento...
...terminadas as festas solenes, abençoados os tapetes de sal ao longo das Ruas da Ribeira, todos querem levar para casa um punhado de sal que lhes "tempere" as almas em dias de agonia... a festa continua com um artista da moda até que o céu de Viana se ilumine em fogo de luzes...
 
A minha romaria termina aqui... e termina com a plena certeza de que as gentes de Viana amam a sua terra, trazem-na no coração e agora entendo os Corações de Viana.
 
 
 














Para onde vais?



... de onde vens?
Venho da festa...

report para mais logo!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

... e as batatas com bacalhau?

 
Agosto é por excelência o mês das festas populares, romarias, emigrantes e também de casamentos, para aqueles e aquelas que gostam de manter as tradições ou então, pretendem arranjar uma ajudita para comprar a mobília de sala na Moviflor ou para os mais modernos, no Ikea.
 
Falando então de casamentos... mas de casamentos à "antiga portuguesa" como costumo dizer. Hoje assisti a um desabafo de alguém que teve uma festa casamenteira no fim de semana que passou... desse desabafo, saliento o seguinte: ... não comi nada de jeito, só me punham no prato uma coisita de nada... o lombo era fininho, para não se enfiar nos dentes e misturam a sobremesa com o comer, onde é que já se viu... carne com leite creme ou uma mistela doce. Depois trouxeram uma coisa muito amarga para beber, diz que era para mudar o sabor... disse logo ao empregado para me tirar aquilo da frente, não se podia beber... Mas para quê aquelas mariquices! Quando o empregado me punha o comer no prato, só lhe dizia: ' traga-me mazé batatas fritas e carne... ateste-me o prato.'
 
Escusado será dizer que para além, da boa disposição que este desabafo me trouxe, tenho que reforçar a minha ideia de que os portugueses gostam de ir a casamentos, mas àqueles onde na realidade possam "encher a barriga"... pois, como se dizia na festa da Rainha Santa... está tudo muito bonito, mas faltam as batatas com bacalhau...

domingo, 18 de agosto de 2013

F de...

Um homem chega ao restaurante, senta-se e acenando com o braço, diz:

- Faz favor: frango frito, favas, farinheira...
- Acompanhado com quê? - pergunta o empregado.
- Feijão
- Deseja beber alguma coisa?
- Fanta fresca.
- Um pãozinho antes da refeição?
- Fatias fininhas.
O empregado anota o pedido, meio intrigado: "o tipo fala tudo com F's!"
Depois do homem terminar a refeição, o empregado pergunta-lhe:
- Vai querer sobremesa?
- Fruta.
- Tem alguma preferência?
- Figos.

Depois da sobremesa, diz o empregado:
- Deseja café?
- Forte, fervendo.

Quando o cliente termina o café:
- Então como estava o cafezinho?
- Frio, fraco. Faltou filtrar... formiguinha flutuando.

Nesse instante, o empregado pensa: "Vamos ver até onde é que ele vai."

- Como é que o sr. se chama?
- Fernando Fagundes Faria Filho.
- De onde vem?
- Faro.
- Trabalha?
- Fui Ferreiro.
- Deixou o emprego?
- Fui forçado.
- Por quê?
- Faltou ferro.
- E o que fazia?
- Ferrolhos, ferraduras, facas, ferragens...
- Tem um clube favorito?
- Fui Famalicense.
- E deixou de ser porquê?
- Futebol feio...farta.
- Qual é o seu clube agora?
- Farense.
- O sr. é casado?
- Fui.
- E a sua esposa?
- Faleceu.
- De quê?
- Foram furúnculos, frieiras... ficou fraquinha... finou-se.

O empregado de mesa perde a calma:
- Olhe! se você disser mais 10 palavras começadas com a letra F... não paga a conta. Pronto!
- Formidável, fantástico. Foi fácil ficar freguês falando frases fixes.

O homem levanta-se e dirige-se para a saída, mas o empregado grita e diz:
- Espere aí! Ainda falta uma...
O homem responde sem se virar:
- Faltava!
in Almanaque 2014, Boa Nova
 
p.s.(1) Só se aceitam comentários cujas palavras comecem com a letra F...
p.s.(2) Pensando melhor... aceito com o alfabeto todo!

sábado, 17 de agosto de 2013

Sabor a sábado #3


Inspirada no país natal de Lorenzo Carvalho e na impossibilidade de me refastelar com uma "aguinha" de coco em terras de Colombo, fico por cá a saborear uns bolinhos de coco.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Normalmente, é o normal!

Há dias em que não tenho nada a dizer, nem a conhecidos nem a desconhecidos, nem a amigos, nem a inimigos.
Hoje é um dos dias em que acho que não tenho nada a dizer, ou pelo menos aquilo que poderia dizer não me parece digno de relevo... tive um dia normal, num local também ele normal, com uma temperatura normal, com conversas normais, pensamentos normais, notícias normais nos meios de comunicação (aqui o normal, é normalmente sinónimo de mau!), tempo psicológico normal, movimentos normais, condução normal, refeições normais, roupas normais e estado de humor normal.
Agora que escrevo isto do "normal" depara-me com uma anormalidade... não é normal não ter nada para dizer ou então aquilo que para mim pode ser o normal, porque são as minhas vivências, as minhas experiências, as minhas rotinas podem ser o anormal para alguém que me ouve, que me lê, que me imagina...
Mas no meio disto tudo, é normal que normalmente reflita sobre a minha vida normal... ainda que normalmente não diga nada de anormal, o que não deixa de ser normal!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Azul português

Azulejos de padrão, também chamados de azulejos de repetição do séc. XVII.
 
Os da fotografia ornamentam um respeitável banco exterior do Convento de Cristo de Tomar, que generosamente acolheu o meu descanso.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Quer. Pode? Manda?

Assim se tem ouvido na informação diária... por este país...

Governo quer corte de 4000 milhões de euros...
Governo quer rescisões na função pública...
Governo quer professores na mobilidade...
Governo quer uma única urgência hospitalar em Lisboa e arredores...
Governo quer alterar idade da reforma...
Governo quer cortes nos salários, subsídios e pensões...
Governo quer fechar a Maternidade Alfredo da Costa...

Governo quer...
Governo pode?
Governo manda?

Desculpem mas já não quero ouvir mais...

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Família em grande


No verão e nas idas à praia encontra-se sempre uma ou outra situação que vai despertando a nossa atenção, seja ela pela positiva seja pela negativa.
 
Por norma, antes de pisar a areia tenho por hábito olhar em redor no sentido de encontrar a minha "zona de conforto" no areal tendo em conta os meus critérios de seleção do lugar, tais como: nunca ir para junto de grupos de jovens que tenham bolas de futebol ou raquetes, evitar uma grande proximidade com casais recentemente apaixonados, desviar-me o mais possível de famílias com crianças de tenra idade mas de enérgicos pulmões e fugir a sete pés dos D. Juan besuntados com óleo Johnson (estes são facilmente identificáveis graças ao seu brilho espelhado).
 
Aplicados os critérios, pus os pés na areia e assentei arraiais no meu lugar de honra estival para aquela tarde, sendo as minhas vizinhas mais próximas duas senhoras na casa dos quarenta anos, protegidas por dois chapéus de sol, cestas e malas térmicas (tanta tralha, pensei!) e que se faziam acompanhar, aparentemente, por um bebé e uma pré adolescente... não me pareceu uma má escolha, tendo em conta que o bebé nem se ouvia e deduzi que era daqueles bem comportados, vulgarmente chamados de "come e dorme". Mal eu sabia o que estava para vir...
 
A dada altura, comecei a perceber que existiam mais crianças a clamar um grau de parentesco com as senhoras... Mãe, posso comer um croissant? Mãe, posso beber água? Mãe, esta é a minha toalha? Diga mãe?  O pai vem ter connosco, mãe? Mãe, o xxx ainda dorme?
Uma das senhoras na casa dos quarenta anos era a MÃE de OITO crianças com idades compreendidas entre os 3, 4 meses e os 14 anos... valente mulher! Escusado será dizer que a minha surpresa foi enorme mas feliz por saber que ainda há gente corajosa e que, pelo que me pude aperceber, vê no crescimento da família uma forma de enriquecimento pessoal, de alegria e até de realização.
Desenganem-se os que pensam que o meu sossego foi violado ou pontualmente interrompido por guinchos, birras, choros, correrias, ameaças de palmadas e areia a saltar-me para a toalha ou até para os olhos. Aquelas oito crianças tinham um comportamento exemplar, que oscilava entre a ajuda mútua e o cumprimento dos seus deveres e obrigações, fiquei com a plena certeza de que a cada um lhe tinha sido incumbida uma tarefa e todos a desempenhavam sem reclamar.

A minha tarde de praia continuou serenamente e só foi realmente interrompida quando aquela família resolveu arrumar as suas trouxas (em 10 minutos) e caminhar areal fora, em fila indiana encabeçada pela capitã.
Foi bonito de se ver... e de ver muitas cabeças no ar a observar uma saída familiar em grande, literalmente falando!
 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Firework


...está na hora de irmos todos para a janela assistir ao maior fogo de artifício de todas as festas e romarias de verão do nosso país: a chuva de meteoros promovida pelo nosso Universo...

Um blogue versátil

Vamos lá então a mais um desafio, que me foi proposto pelas meninas dos blogues Chuva de Verão e Rosa de Inverno.
Obrigada pela atenção!

As regras:
  • Colocar o selo no blogue;
  • Escrever 7 coisas sobre ti;
  • Atribuir o selo a 15 bloggers e avisá-los.
Então aqui vão as 7 coisas sobre mim:
  1. Meço 1m75cm;
  2. Tenho o cabelo quase branco;
  3. Peso aproximadamente 45kg;
  4. Sou do sexo masculino;
  5. Sou de raça negra;
  6. Gosto do anoitecer;
  7. Sou uma grande mentirosa... devem ler todos os pontos anteriores no seu antónimo ou trocando os algarismos. Este último ponto, não se aplica ao meu normal comportamento, serviu apenas o propósito da brincadeira.
Parece-me que este desafio já tem algum tempo, eu é que andei distraída e como tal, não vou definir blogues para o desafio... quem quiser "roubar", disponha!

sábado, 10 de agosto de 2013

Sabor a sábado #2


Aqui vai a minha sugestão para este sábado quente...
...uma sobremesa fresquinha, com aroma de meloa, sabor de morango e disfarçada de melancia...

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Olha as serigaitas!

 
A pura da loucura é encontrar um lugar para estacionar em pleno mês de agosto, em zona balnear, de preferência, a custo zero e sem parquímetros por perto ou arrumadores num raio de 50m. Como a tarefa implica paciência, nada como parar ao lado de uma viatura, dar largas à imaginação e aguentar o quentinho do carro fazendo de conta que se está numa qualquer sauna de um cinco estrelas e nos intervalos, fazer umas orações ao S. Cristóvão pedindo-lhe a graça de um lugar para estacionar... foi o que fizemos... e não é que o milagre deu-se: eis que se aproxima uma menina muito apressada, chapéu de praia às costas, face avermelhada, óculos da moda a refletirem o parque de estacionamento improvisado, areia nas havaianas e altamente empenhada na busca de alguma coisa no saco de palha... sim, era mesmo a chave do carro que procurava e que heroicamente empunhou... pusemo-nos  finas e eu de semblante sorridente, quase me preparava para lhe dirigir um aceno cordial, quando vejo uma viatura a escoltar a menina dos óculos espelhados.
 
Não podia acreditar... e não queria equacionar a hipótese de que a viatura guardiã fosse fazer uma permuta de lugar com o carro da menina das havaianas com areia? Seria de uma grande lata! Foi mesmo uma grande lata daquelas três serigaitas, a escoltada e as suas guarda-costas. Olharam, disfarçadamente, para as meninas que faziam sauna na sua limousine preta e... era ver um carro quase a ser empurrado pelo outro, quase a dar a impressão que aquele lugar nunca esteve vago.
 
Falta de respeito? Falta de educação? Falta de civismo? Acho que tudo junto é pouco, para qualificar o comportamento de umas jovens serigaitas armadas em chica espertas.
O que fizemos? Nada. Mas devíamos ter deixado um papelinho no para-brisas, com uma mensagem pedagógica, qualquer coisa como, "não façam isto muitas vezes, arriscam-se a ter um carro novo quando chegarem!"

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

De peixe ou de elefante?

A memória é uma importante capacidade humana que todos nós gostamos de manter ou não fosse ela uma das grandes responsáveis por aquilo que somos, quer enquanto identidade pessoal quer enquanto identidade coletiva. Por isso, não é de admirar a preocupação que vamos sentindo quando a nossa memória nos trai, nos prega uma partida e nos obriga a admitir que estamos com falhas ou perdas de memória.
 
Mas, como o homem é um ser curioso rapidamente põe a sua inteligência a funcionar e fabrica remédios e curas para muitos males, incluindo o mal da perda de memória, pois sabe que isso pode pôr em risco muita coisa, como por exemplo, a identidade sexual (como foi o caso do jornalista norte americano que à conta de uma amnésia, andou três meses perdido entre testosterona e estrogénio), e até a própria noção do tempo e do espaço, como aconteceu ao desmemoriado Secretário de Estado do Tesouro que teve uma tal amnésia, capaz de o colocar numa situação de total limpeza de consciência.

Felizmente, ainda há farmácias e parafarmácias em Portugal (poucas com fármacos em stocks), onde se pode adquirir Memofante para contrariar os lapsos mnésicos e recuperar uma memória de elefante que repõe a verdade dos factos.
Com tais vantagens do produto medicamentoso, recomenda-se vivamente à população em geral e à classe política portuguesa em particular, com uma posologia adequada a cada caso concreto, mas que não deve ser inferior a pelo menos três tomas diárias, para que a terapia de "lembradura" seja eficaz e assim se apresse o rol de demissões políticas.  

A visita do bicho #2

 

Vai uma pessoa apanhar uma alface para o almoço e eis que é surpreendida por uma rã, suficientemente irrequieta, ao ponto de me obrigar a andar "atrás" dela em cima da bancada da cozinha.
Confesso que quase em desespero, me deu vontade de mudar os planos para o almoço e fazer perninhas de rã fritas... mas lá abandonei a ideia e devolvi o batráquio ao seu habitat natural.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

isn´t it cute? #2


Para contrariar o cinzento do dia, nada melhor para animar o mood que um acessório florido em crochet by Brinco de Princesa, já conhecem?

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Portugal no mundo...

Isto não é nada contra as loiras... é apenas revelador da importância de Portugal no mundo.
 
Uma menina loira chegou a casa em Paris a chorar depois de sair da escola.
- O que é que você tem? Perguntou-lhe a mãe, uma bonita e também loira francesa.
- Tive zero a geografia.
- Porquê?
- Não sabia onde fica Portugal.
...
 - Você não sabe? Que tola, passe-me aí o mapa de França.

E a mãe procurou, procurou ...

- Oh! Meu Deus, este mapa não é suficientemente pormenorizado; passe-me o mapa da região de Paris...

 E a mãe procurou, procurou...

- Também nada neste mapa, passe-me o mapa da cidade.

 E a mãe procurou, procurou...

- Caramba... Portugal não pode ficar muito longe. A empregada é portuguesa e vem trabalhar todos os dias de bicicleta!

 

sábado, 3 de agosto de 2013

Sabor a sábado #1

Hoje partilho convosco um dos "sabores" que experimentei cá por casa... o tradicional bolo de ananás, caramelo (feito em casa) e perfumado com um subtil aroma a canela a incitar viagens pelo oriente...
 
 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Welcome ou não?


Não aprecio esta ideia de "dar" chinelos à entrada da porta a quem nos visita, parece-me que essa prática fica a dever muito à cortesia e ao gosto em receber visitas. Pessoalmente, nunca fui surpreendida por um par de chinelos à minha espera em casa de familiares ou amigos, se tal acontecer, confesso que dificilmente me voltarão a apanhar em tal lar... ainda que o chinelo tenha bordado um welcome a fio de ouro!
No meu ponto de vista, acho que as pessoas não vão para casa dos outros com as solas dos sapatos carregadas de lixo, não acredito que a intenção em visitar alguém seja sujar as carpetes de Arraiolos ou os tapetes do Ikea, também não me parece, principalmente as senhoras, que gostem de se descalçar quando têm nos pés uns sapatos "lindos de morrer", com os quais desfilam ostentosamente a provocar a cobiça alheia. Acresce ainda o facto de achar que este procedimento pode levantar algumas suspeitas quanto a higiene e saúde, sabemos lá quem já calçou aquele chinelo?... resta-nos acreditar nos hábitos de limpeza dos zelosos anfitriões.
 
Pois bem, quem me visitar pode estar ciente de que não tem chinelos à sua espera a anunciar um welcome to my home sweet home!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

isn´t it cute? #1

 
Com a chegada de um novo mês, eis que chega também uma nova rubrica aqui no blogue na qual pretendo partilhar umas "coisitas" minhas que tenho e vou comprando... espero que gostem!

 
 
Para começar e porque não fui só a banhos, nem estive apenas a ver os navios passar, perdi-me de "amores" por riscas e bolinhas para os pés...
...isn´t it cute?

 





...a retomar a atividade


Uma ausência justificada por ter estado de "pé na água"...


... e a ver passar navios!

A atividade "blogueira" será retomada dentro de um par de horas...mais coisa menos coisa!