segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Fica para amanhã?

 
Tinha (e continuo a ter) umas coisas giras para vos contar e mostrar acerca do meu fim de semana, mas hoje o blogger está com a macaca e não quer colaborar... é segunda feira e deve ser por isso, que se recusa a trabalhar e a dar-se a certos luxos... amanhã espero que esteja com outra vontade e não se faça de esquisito e rogado.
Assim sendo, e caso manifestem vontade de saber o que tenho para vos contar, deixo para amanhã as novidades... posso protelar a publicação?

sábado, 7 de setembro de 2013

Sabor a sábado #6


Por que quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita, sugiro para os tortos e direitos uma torta de cenoura e abóbora que encerra uma refeição de forma perfeita... doce mas pouco calórica!

Pérolas da língua portuguesa #4

- Quem quer mandar beijinhos - diz o apresentador.
Apresenta-se um senhor que afoitamente diz:
- Venho de Paços de Ferreira, Portugal e quero mandar beijinhos para os meus netos, filhos...
Convém referir que o senhor estava na Ilha da Madeira.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O carteiro já não toca duas vezes...

 
Mudam-se os tempos, mudam-se as formas de comunicação e a disposição com que se recebe as novidades. Longe vão os tempos em que esperava pelo correio diário, trazido pela mão de um carteiro que acelerava uma motorizada de zumbido familiar a toda a aldeia, que vestia uma farda cinzenta, que usava um boné de pala de plástico e que guardava numa mala de couro usada a tiracolo, as boas e as más notícias que marcavam dias felizes e dias infelizes.
Todos os dias era a mesma rotina, e todos os dias alguém perguntava: Já veio o carteiro?
Todos os dias se esperava a vinda do carteiro com a ansiedade com que se espera o regresso de um familiar de terras mais ou menos longínquas, esperava-se o carteiro porque com ele vinham as notícias esperadas e as inesperadas. Esperava-se que trouxesse o jornal mensal com as conquistas e desventuras do concelho, esperava-se que trouxesse a carta dos tios emigrados no outro lado do mundo, esperava-se que trouxesse o cartão de boas festas da família afastada com votos de muitas prosperidades para cada ano que se avizinhava, esperava-se que trouxesse a nota de levantamento das roupas que ainda se compravam por catálogo para assim se alimentar a vaidade.
O carteiro trazia também as contas da luz e da água... mas também essas eram esperadas e controladas.
Inesperadamente, o carteiro trazia um telegrama que marcava o início da saudade de alguém que se perdeu no horizonte da eternidade...
O carteiro era uma personagem que encarnava o rosto dos dias alegres, dos dias de rotinas, dos dias de pesar... mas era sempre uma presença ansiada na minha vida de miúda e na vida da aldeia, pois também ele trazia, quase sempre, a vida dos nossos.
 
Hoje, ainda há carteiro mas já não o espero com a impaciência ou comoção de alma que sentia. Hoje nem sempre desejo a sua presença, já não me traz o cartão de boas festas ou a nota de encomenda da camisola que iria aguçar a soberba alheia em domingo de Páscoa.
Hoje, ainda há carteiro, mas já não me entrega a correspondência em mãos, deixa na caixa, já não reconheço o barulho da motorizada a aproximar-se... já não o conheço.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Que correria...

 
Tenho andada afastada da atividade blogueira desde há umas boas horas a esta parte, involuntariamente e isso foi o que mais me pôs os nervos em franja e chegou até a colocar em risco, a integridade física dos técnicos da operadora que nos últimos dias me prestou um mau serviço de internet.
Felizmente, para bem deles e do meu foram muito cordiais no atendimento ao domicílio e demoraram uma hora ou duas a atender a minha exigência... deram por isso, tempo para a minha bílis não inundar o meu organismo com humores perigosos, maléficos e quiçá maquiavélicos...
Bom... vamos ver se o problema está resolvido para todo o sempre (sou uma otimista!), por agora parece-me que tenho que agarrar ao computador uma bola de chumbo, tal não é a velocidade a que isto está.... até já estou cansada só de acompanhar a correria a que a net anda...

terça-feira, 3 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Mobilidade ou imobilidade?

 
E ainda dizem os srs.drs. juízes que não há mobilidade... isso é que há, sempre houve e continuará a haver...
Não comecem já a pensar, que devo ser alvo de um qualquer tratamento psiquiátrico ou similar, por ter posto em causa a palavra de tão ilustres e reputados drs. das Leis. A mobilidade a que me refiro diz respeito às passeatas que muitos funcionários públicos gostam de fazer para apanhar ar (tem estado muito calor e o ar condicionado não é suficiente) em horário de expediente.

No último dia útil do mês de agosto, precisei de um esclarecimento burocrático e tive que recorrer a um determinado serviço público, via telefone por volta das 11h da manhã... para variar não esclareceram nada e sugeriram que falasse com um funcionário com nome do Município cá da região. De telefone em punho, liguei para falar com o  funcionário "tira dúvidas", não estava já tinha ido almoçar (o relógio marcava 11h40min), só voltava às 14h... esperei pelas 14h em ponto e voltei a ligar... ainda não tinha vindo do almoço, talvez mais meia hora e o assunto resolvia-se.... telefonema para cá, telefonema para lá... vi a minha dúvida esclarecida às 16h45min pois o funcionário com nome, fez muitas interrupções no seu horário de trabalho, teve muitas coisas para coordenar e muito que andar de café em café de gabinete em gabinete a despachar serviço, devia ser para o fim de semana, uma vez que era sexta feira.Tive mesmo azar, tinha logo que chatear no dia em que a mobilidade foi tanta e a imobilidade para resolver os assuntos dos munícipes foi tão pouca!