segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A lei do eterno retorno... ao contrário

Diz a sabedoria popular que não devemos fazer aos outros o que não queremos que nos façam a nós ou seja, se faço mal tenho o troco e se faço bem, igualmente o terei... Pois bem, começo a achar que a segunda versão não é bem assim, já que a minha experiência raras vezes o confirma. Hoje, e mais uma vez, o pude comprovar quando em plena via pública e ao volante da minha limousine fui confrontada com um obstáculo, mandam as regras de trânsito que tenho de parar, assim fiz e assim fluiu o trânsito. Passados dez minutos, voltei a passar no mesmo local, mas desta vez em sentido inverso. Quem parou? Eu, novamente pois se não o fizesse, provavelmente as frentes das limousines tocavam-se pela primeira vez num amargo beijo.
Pergunto, de que me valeu ser cumpridora? Tive o troco do meu recente ato, mas na versão indesejada... Isto dá-me vontade de fazer tudo ao contrário, de ser uma fora da lei, uma foragida, um ser humano deplorável, pode ser que tenha melhores respostas...
Isto é apenas uma situação rotineira e banal, mas ultimamente tenho sido presenteada com a lei do eterno retorno... ao contrário!

7 comentários:

  1. Oh pá fizeste o correcto.. infelizmente ultimamente quem se safa é quem faz merda....

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  2. Sempre pode encarar o retorno como o simples facto de não ter havido "complicações", mas percebo o seu ponto de vista... Às vezes custa-nos acreditar que essa lei exista :-) mas eu cá creio que sim, na forma das coisas boas e pequenas que a vida nos dá.

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  3. Os tipos com que se cruzou no regresso, se calhar não tinham trocos :-)
    Agora a sério. Eu não acredito muito nisso, mas nunca se deve esperar que a retribuição seja imediata...

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  4. Concordo a tua teoria, safe se sempre quem foge ás regras.:)

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  5. Quem é que faz parar o trânsito quem é? :-)

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  6. Deixa lá, mais tarde ou mais cedo terás o retorno correcto. Pelo menos quero acreditar que é assim.
    beijinho

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