Como tem sido fortemente noticiado, o novo Papa prima pela novidade. Para o Vaticano tudo é novo neste novo Papa: o nome, o país, a ordem de que é oriundo, o protocolo que tem sido rompido, o gosto pelo futebol, pela cozinha, pelos transportes públicos...só o novo seguidor de Pedro é que não é novo (em idade), tendo em conta as constantes recomendações, sugestões e especulações feitas pré conclave e pós conclave, ainda que neste último com menos insistência. Espero contudo, que os seus 76 anos não sejam um obstáculo à mudança e novidade que parece vislumbrar no horizonte católico.
Ao ouvir opiniões e comentários de especialistas no assunto que abundantemente têm estado nos meios de comunicação, em horários nobres e menos nobres, uma questão se coloca ao meu espírito: será que a expetativa de mudanças no Igreja Católica, que poderão passar pela simplicidade, humildade e até por algum despojamento material estarão a ser bem vistas pelo Vaticano? Será que são desejadas? Será que são necessárias? Serão inevitáves neste Pontificado? Não sei responder objetivamente, ainda que subjetivamente, desconfie!
Começo a pensar se o desemprego não chegará ao Vaticano?! Aponto que, se em vez do desemprego, não será um mal menor abrir um quadro de mobilidade especial para quem reza pelo mundo, no silêncio conventual das paredes dos mosteiros de Roma e ter como recompensa metade das regalias? Pode ser que assim não seja, até porque o Papa, felizmente, vive em Itália e não em terras lusas.
A ver vamos... Não há como esperar!
Sem comentários:
Enviar um comentário