terça-feira, 18 de novembro de 2014

É p'ro menino, p'ra menina e para todos...

Hoje em dia tudo se vende e tudo se compra, não faltando por aí sites onde as vendas se materializam e constituem para compradores e vendedores boas oportunidades de negócio que permitem rendimentos extra. Até aqui nada contra, cada um vende o que quer e compra o que pode, mas o que realmente me causa algum incómodo é a forma como essas transações se efetivam, uma vez que não há qualquer controlo por parte de quem gere esses sites, no sentido de fidelizar a origem do produto que se vende.
Esta minha preocupação prende-se com uma situação recente, que experienciei indiretamente e que me levou a questionar a forma de operacionalizar as vendas. Quando querivebder um produto utilizando um site como "loja" apenas tenho que me registar e publicar o artigo, processo este que ocorre quase em simultâneo... Fácil, portanto!
Conto-vos então o seguinte caso: uma jovem teve uma indisposição numa loja de dimensão considerável, numa grande superfície. Essa indisposição implicou um episódio de desmaio e naturalmente que perante a situação, não faltaram ajudas de quem estava por perto. Quando voltou a si deu por falta do seu iPhone. Novamente, as ajudas se apressaram na tentativa de encontrar o equipamento, mas sem sucesso. No dia seguinte, essa mesma jovem resolveu consultar um desses sites de venda de tudo e mais alguma coisa, direcionou a sua pesquisa para iPhones à venda... Teve uma surpresa que era mais ou menos expectável... Teve fortíssimas certezas suspeitas de que o seu equipamento estava ali mesmo à venda, pois a descrição do equipamento, acompanhada de fotografia, correspondia ao seu, perdido no dia anterior... Dizia o vendedor que o equipamento estava sem código para desbloquear, sem carregador e vendia também a bolsa de proteção... Aquele vendedor tinha o mesmo bom gosto da jovem, a bolsa era igualzinha! 
Não me alongo mais no assunto, até porque as diligências feitas posteriormente, não implicaram a recuperação do equipamento. Contudo, aquilo que apenas quero ressalvar é que a forma fácil como se vende um qualquer artigo na internet, pode ser, sem dúvida um incentivo ao furto. Seria recomendável uma maior atenção por parte de quem gere estes serviços... Digo eu! 

7 comentários:

  1. Sim. Por isso nunca compro nada em segunda mão, ou mesmo em primeira pelo OLX ou coisas do género. O meu marido já comprou peixes de criadores e o negócio correu bem. Quanto ao Iphone já me furaram um, mas não tive curiosidade em ir a um site desse. Se tivesse recuperava-o, de certeza.

    ResponderEliminar
  2. Puxa, todo cuidado é pouco!Que coisa!! Cada uma!!! bjs, chica

    ResponderEliminar
  3. Antes de comprar é preciso analisar bem

    ResponderEliminar
  4. Agora que puseste as coisas desta forma, é mesmo um perigo!! Nunca tinha pensado nas coisas assim :\\\

    ResponderEliminar
  5. Não costumo comprar coisas que requeiram esse tipo de cuidado, mas é muito bem visto!

    ResponderEliminar
  6. Quando as pessoas se aperceberem dos riscos que correm quando fazem compras na Internet, sem se preocuparem com a segurança garantida pelo site, as vendas vão baixar bastante.

    ResponderEliminar
  7. Há muita coisa furtada que é escoada dessa forma. Mas existe também várias «indicações» do tipo de pessoa com que se está a lidar e o que o produto se trata. Por uns tempos andei "viciada" nisso e quando precisei, a eles recorri. Posso dizer que sempre tive receios mas não tive um único caso em que algo tivesse corrido muito mal. Lidei sempre com pessoas honestas - porque DÁ para perceber isso na troca de mensagens.

    É muito comum ver produtos que interessam a muitos e depois de muitos interessados esses produtos continuam sem serem escoados. Isso é um sinal de pessoa desonesta e interesseira. Existem coisas por aí que ficam mais de um ano a ser "anunciadas" e têm interessados mas não se fazem negócio. Outras existem que são "velharias", roubadas ou herdadas da casa de um velhote qualquer que bateu as botas, que a pessoa que coloca à venda ve-se bem que quer é ganhar dinheiro e mais do que as peças valem. Mas vale-se do facto de não lhe ter custado NADA e do facto de ter interessados e ser VELHO, para lhe dar mais valor do que aquilo que têm... Bem, podia continuar e continuar. Mas basicamente, artigos NOVOS ainda embalados e em GRANDES QUANTIDADES (roubo de stocks) e coisas que parecem "boas demais" para ser verdade, e ao mesmo tempo estranhas - como esse telemóvel SEM carregador. Qt as pessoas querem se ver livres de coisas de valor com um desapego como se não lhes tivesse custado comprar e ficam muito focados no valor do objecto na loja, geralmente não interessa.

    ResponderEliminar