sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Em balanço...


A minha intuição ontem dizia-me que o meu estado de preguiça se prolongava até hoje. Na verdade, não falhou muito mas ainda assim, ganhei uma força extra para poder pensar um bocadinho sobre aquilo que o ano (que não tarda a findar) trouxe a Portugal. 

Infelizmente, não posso dizer que 2013 tenha sido um ano frutuoso para o nosso país. No plano económico e financeiro tivemos mais do mesmo, ou melhor mais austeridade e menos dinheiro na carteira, politicamente tivemos decisões irrevogáveis que lançaram alguma esperança nos destinos deste império falido e um país governado pela Troika e pelo Tribunal Constitucional e tenho para mim, que ainda bem que este último foi regrando e refreando os intentos do governo, caso contrário temeria pela minha dignidade enquanto cidadã. Mas, em matéria de catástrofes até o clima nos foi pouco favorável e não me posso esquecer da tempestade de 19 de janeiro, que deixou a zona centro do país sem luz e comunicações durante uns bons dias, para não dizer semanas e que serviu para concluir que Portugal  não está minimamente preparado para responder a situações desta índole. De boa índole é também D. Manuel Clemente que assumiu este ano o Patriarcado de Lisboa e de quem se espera, sempre, a sua sensatez e espírito crítico.
Quanto ao obituário nacional lembro os Bombeiros que sucumbiram às chamas de um país a arder, a perda de Beatriz Quintella ( fundadora da Operação Nariz Vermelho) e Nadir Afonso. 
Aspetos positivos... foram poucos e destaco o facto de Portugal ter sido eleito o melhor país para viajar... Pena é que sejamos um território de passagem e não de permanência! 
E já que estamos em maré de viagens... O melhor de 2013 no mundo foi para mim, sem dúvida, o Habemus papam e a entrega do Prémio Sakharov a Malala pois, tal como para esta jovem paquistanesa, acredito que "um aluno, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo."
... Que em 2014 o mundo seja melhor para todos.

E para vocês, qual o balanço? 

11 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Que em 2014 as coisas sejam melhores, e que o governo mude o que está mal, mas sei que é muito complicado para eles, só fazem o que lhes interessa e os Português "que se lixem e fiquem a arder".
    Enfim é triste mas é o que temos :(

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  3. O meu 2013 não me surpreendeu em tempos financeiros, pois já esperava os enormes cortes que a minha aposentação sofreu, piorando o meu poder de compra.
    O pior foi a desmoronar familiar invadido pela doença.

    Para 2014 não auguro nada de bom...tenho a certeza que será pior que 2013.

    Beijinhos.

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  4. ainda não faço balanços. mas o que aqui está registado, podia fazer parte de um caderno meu de apontamentos. espero que 2014 entre com leveza,se é a insustentável, ou não. teremos de esperar.

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  5. Apaguei o teu comentario sem querer ;/ quanto a 2013, revelou-se um ano bastante stressante e trabalhoso e pelas minhas previsoes 2014 não será muito melhor... Enfim haja esperança ;)

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  6. Eu também ando com uma preguiça enorme estes dias a seguir ao natal! Não me parece que nada mude para o ano em termos políticos e financeiros, infelizmente vai ser mais do mesmo, mais cortes mais impostos enfim nada de novo já nem penso muito nisso prefiro concentrar-me em coisas mais positivas :)
    Bj S

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  7. Foi um desafio mas estivemos aqui para o ultrapassar!

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  8. Além de tudo o que disseste destaco, positivamente, alguns feitos no desporto. Vários campeões do mundo e Europa, como na canoagem, no atletismo e desporto motorizado. E o apuramento para o mundial de futebol. :)
    Além da excelente presença de Diogo Morgado pelos ecrãs de todo o mundo. :)
    beijinho

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  9. O país e a situação caótica dominou o panorama contextual, o familiar foi muito mau pelas doenças graves que tivemos de enfrentar em duas das pessoas que muito amamos...Para 2014 só posso dizer que logo na primeira semana se jogará uma cartada muito perigosa que determinará o que vai ser o ano...vamos ver...!!!
    Beijinhos
    Maria

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  10. Foi um ano muito muito muito mau no lado económico, pessoal, profissional. Do mal ou menos foi-se safando a saúde dos que me são próximos.

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