quinta-feira, 9 de maio de 2013

Macaquinhos no meu sotão


Mais uma vez tenho de falar da tão malfadada crise portuguesa, europeia, mundial, planetária ou extraterrestre...já nem sei bem como a qualificar tal é a sua dimensão! Falo dela, porque os "macaquinhos do meu sotão" estão demasiado inquietos para o meu gosto e desconfio que assim vão permanecer por uns dias...
O motivo de tal inquietação é, de uma forma generalizada, aquela que falei há umas linhas atrás; de uma forma mais particularizada, é a consequência da sua ação. Passo a explicar. Inevitavelmente, os meus dias têm quase sempre uma referência mais ou menos significativa à palavra da moda e por isso, o que se vai dizendo oscila entre os  lamentos dos mais pessimistas, a resiliência dos mais otimistas e a resignação dos mais conformistas. No meio destas atitudes, alguém me disse que não vale a pena sofrer por antecipação e como tal não podemos pensar na dita sob pena de não vivermos. Isto deixou-me a pensar mas, de imediato me perguntei se realmente, conseguimos Viver com um fantasma que nos persegue e que parece querer eternizar-se nas nossas vidas? Não sei se conseguimos... eu tenho muita dificuldade e não sei bem como se faz! Como não sei, perguntei à mesma pessoa que se mostrou tão confiante e consciente do que me disse. A resposta estava-lhe na ponta da língua: aproveita as coisas boas da vida!
Oh! Meu Deus! Mais uma resposta politicamente correta! Só me dão soluções abstratas e finais felizes de filmes de domingo à tarde.
 
...parece-me que continuo a andar pelo sotão a alimentar os macaquinhos que por lá vivem...
 

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