sexta-feira, 14 de junho de 2013

A ingenuidade das crianças...

Quando era miúda e tinha cerca de 5 anos havia uma ou outra frase escritas nos muros e paredes dos edifícios da minha terra, frases essas que ultrapassavam a minha capacidade de compreensão das mesmas, apenas era capaz de as ler... na altura tinha leitura mas, ainda, não tinha literacia.
Lia-se então nessas paredes, palavras escritas a tinta vermelha, com carateres mais ou menos imperfeitos: Abaixo os fachos! 25 de abril sempre! Fachos, nunca mais!

A ingenuidade própria da minha criança não me permitia entender estas frases, para mim vazias de conteúdo. Lembro-me de ter perguntado à minha mãe o que significavam aqueles coisas escritas nas paredes? Lembro-me também de ela me responder que não me preocupasse, porque aquilo que as pessoas tinham escrito já não fazia sentido, agora estava tudo bem! Fiquei descansada e nunca mais me preocupei com aquilo...até hoje!

7 comentários:

  1. Hoje é mesmo para nos preocuparmos... e para agirmos!

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  2. Pois... hoje os tempos são diferentes!

    Beijinhos

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  3. Está a voltar, não é verdade? :/ e o povo tem que se mexer antes que se instale novamente

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  4. É cso mesmo para ficarmos assustados. Tal o estado em que isto está. E agora uma coisa que não tem nada a ver: ser professor e educador de infância é, para mim, das mais nobres profissões que se pode ter!

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    1. Antes de mais, obrigada pela "visita" e por segui este modesto blogue.

      Se calhar até tem muito a ver... o seu respeito pelos profissionais da educação não é o mesmo que os nossos governantes e parte da opinião pública tem acerca do contributo que os professores e educadores têm para o desenvolvimento, instrução e formação das crianças e jovens, o que em última instância, redunda no desenvolvimento de uma sociedade mais justa, solidária, esclarecida e proativa.
      Bem haja!

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  5. Infelizmente. Só espero que não cheguemos a tanto...
    beijinho

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  6. Nos últimos tempos e por vezes, parece-me ouvir as bota cardadas ao fundo...
    Sigamos atentos.

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