quarta-feira, 7 de agosto de 2013

De peixe ou de elefante?

A memória é uma importante capacidade humana que todos nós gostamos de manter ou não fosse ela uma das grandes responsáveis por aquilo que somos, quer enquanto identidade pessoal quer enquanto identidade coletiva. Por isso, não é de admirar a preocupação que vamos sentindo quando a nossa memória nos trai, nos prega uma partida e nos obriga a admitir que estamos com falhas ou perdas de memória.
 
Mas, como o homem é um ser curioso rapidamente põe a sua inteligência a funcionar e fabrica remédios e curas para muitos males, incluindo o mal da perda de memória, pois sabe que isso pode pôr em risco muita coisa, como por exemplo, a identidade sexual (como foi o caso do jornalista norte americano que à conta de uma amnésia, andou três meses perdido entre testosterona e estrogénio), e até a própria noção do tempo e do espaço, como aconteceu ao desmemoriado Secretário de Estado do Tesouro que teve uma tal amnésia, capaz de o colocar numa situação de total limpeza de consciência.

Felizmente, ainda há farmácias e parafarmácias em Portugal (poucas com fármacos em stocks), onde se pode adquirir Memofante para contrariar os lapsos mnésicos e recuperar uma memória de elefante que repõe a verdade dos factos.
Com tais vantagens do produto medicamentoso, recomenda-se vivamente à população em geral e à classe política portuguesa em particular, com uma posologia adequada a cada caso concreto, mas que não deve ser inferior a pelo menos três tomas diárias, para que a terapia de "lembradura" seja eficaz e assim se apresse o rol de demissões políticas.  

19 comentários:

  1. Ohh, mas, como a surdez, há falhas de memória providenciais.
    Há surdos que só ouvem o que querem e políticos que se esquecem do que não convém lembrar.
    São é tão parvos que, com tanta tecnologia de informação à nossa disposição, acham que conseguem convencer alguém de tanto esquecimento.

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  2. Hoje, durante o trabalho, tive duas brancas ridículas. :/

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  3. Adorei a parte final do teu texto! Realmente, realmente, os nossos políticos precisam de doses enormíssimas de memofante! O pior é que é tudo como lhes convém! E não, não é o povo quem mais ordena...

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  4. No caso dos políticos acho que nem com Memofante a coisa vai ao sítio! Já são mazelas muito profundas que vão piorando com os cargos atribuídos ....

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  5. Eles sofrem muito com problemas de memória mas eu acho é que o problema deles é outro e nem o memofante resolve! Infelizmente honestidade não se vende em farmácias :s

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  6. Boa pergunta e boa proposta. Quanto à pergunta, parece que a memória do elefante não é grande coisa. Ao contrário da memória dos peixes, que dizem ser bastante boa...

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  7. ah ah muito bom!

    http://40andfashionista.blogspot.pt/2013/08/mas-o-que-se-passa.html

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  8. Para esses senhores deviam era inventar o elixir da verdade... ;)

    Bjs

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  9. Ahaha :P tens razão quando o recomendas também à população em geral... é que o povo português parece ter a memória muito curta!

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  10. Não me acredito que dê grande resultado.

    Mas nunca se sabe,bom texto.
    Um beijinho

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  11. O problema dessas pessoas não são só de memória, sofrem também de ganância aguda e febre de poder... acho que o memofante não faz grande efeito para estes males.

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  12. Proponho que em vez do Memofante os nossos políticos menbros do governo,levem é todos com um elefante em cima ouvi dizer que é optimo para a memória e fraudes políticas, quanto ao Memofante devia era ser destribuído ( a pagar, claro) a algumas pessoas "mais à direita" da nossa população.

    bjs

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  13. ahahahahah...já agora, o que escreveste mesmo?? :)

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  14. R: Concordo contigo, por isso acho que vou mesmo tirar nas próximas férias :)

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  15. Está muito bom!....
    E, para não me esquecer...venho aqui mais vezes ler este texto.
    :)))

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  16. Ando tão cansada que até eu acho que estou a precisar.

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  17. Às vezes a falta de memória dá jeito a muita gente.

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  18. Por acaso tenho boa memória, mas com a idade já vou tendo uns lapsos... :-)

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