sexta-feira, 18 de julho de 2014

Desde que venda...

Sou apologista de que mais vale uma verdade dolorosa do que uma mentira piedosa, mas a fotografia da capa do jornal de hoje do Correio da Manhã, ultrapassa qualquer razoabilidade... Excessivamente violento, não é preciso expor desta forma a tragédia do avião da Malásia para se perceber o desenho dantesco da situação.
Se é preciso tanto para vender, então não me falem em sociedades civilizadas!

14 comentários:

  1. Uma postura incompreensível do jornal...

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  2. Hoje em dia, o lucro está acima de tudo!!!

    Beijinhos.

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  3. Também já tinha comentado isso prof. Marta!!
    O Correio da Manhã destaca-se pelo pior, desde a pouca credibilidade que muitas das vezes se tem que lhe dar até à tendencia para ser uma revista cor-de-rosa!!

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  4. Uma decisão horrível. Uma capa destas ultrapassa tudo.

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  5. enquanto a Europa se distraía com a copa... isto ia sendo planeado.

    sinceramente, ainda não consegui tomar uma posição quanto à imagem escolhida. a situação é grave paira no ar a possibilidade de uma guerra, a sério, bem perto de nós. A maioria dos europeus, a maioria dos portugueses não está ciente disso, acredito que esconder porque choca não ajuda, mas, a imagem é descuidada sobretudo porque permite a identificação dos corpos, acho que mais do que pensar no horror que é para nós que estamos longe e não queremos ser confrontados com aquilo devemos pensar no horror que uma imagem destas pode ser para um familiar das vitimas (actualmente todas as imagens circulam...).

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  6. Por norma, as capas deste pasquim são asquerosas.

    Houve, neste caso, um pormenor estranho. Quase todas as companhias aéreas evitam usar aquele espaço aéreo desde o conflito na zona. Por que raio a Malasia Airlines passou por lá, sabendo que o local e num raio de centenas de quilómetros, está a ferro e fogo?
    Não dá para perceber.

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  7. É o Correio da Manhã, estavas à espera de quê?!

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  8. Vi essa capa hoje numa banca de jornais e só tenho um comentário a fazer: é muito baixo expor assim a desgraça alheia. Mas infelizmente esse é o jornal que mais vende, palavras para quê.

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  9. Completamente de acordo, absolutamente desnecessário e chocante :(

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  10. Que abuso.
    Se não são decotes, são imagens destas... que limitados.
    (E será que não há unidades curriculares de ética, em jornalismo?)

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  11. Antigamente os jornais regiam-se por códigos deontológicos que proibiam a exibição de corpos sem vida. Era o mais básico respeito pelos mortos, aqueles que (já) não se podem defender, nem proteger, nem recatar. Era também o respeito pelos familiares dos mortos. E era, enfim, o respeito por todos nós - que podíamos ter sido as vítimas. Aqueles, afinal, podiam ser os NOSSOS corpos. Bastava termos escolhido o dia errado e a rota errada para viajar.
    Mas agora esses códigos deontológicos e éticos perderam-se. É, a meu ver, a era do puro desrespeito.

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